terça-feira, 21 de julho de 2009

Jogadores do Grupo Desportivo da CUF, Uria e Faia

Aqui vos trago mais esta curiosidade, estas magnificas caricaturas de jogadores do Grupo Desportivo da CUF. As carteiras de fósforos antigamente, eram muito mais coloridas, desenhadas, e com uma multiplicidade de temas que nos dias de hoje, (servindo até como forma de coleccionismo por muitas pessoas) também não era para menos, na época todos os usavam, e os isqueiros? Bom quem quisesse isqueiro, era melhor ter uma licença (há até quem diga que era a formula encontrada pelo governo de subsidiar as fosforeiras). Histórias a parte, aqui ficam as imagens, prometo que assim que encontrar mais serão publicadas.

URIA






















Infelizmente a informação sobre este jogador é muito pouca, apenas sabendo o que está escrito nesta carteira de fósforos, representou o Grupo Desportivo Estoril Praia e depois o Grupo Desportivo da CUF.


FAIA





















Sobre o Faia ou como também era conhecido "Guerra Faia" era um filho da terra. Desportista nato, começou a sua carreira na natação onde com apenas 14 anos de idade foi campeão regional nos 50 e 100 metros. Passado um ano muda-se para o Futebol Clube Barreirense, onde pratica o Basquetebol e o Futebol, até que aos 18 anos opta por um dos desportos, o futebol. Em 21 anos de profissional representa diversos clubes: Académica, Barreirense, Grupo Desportivo da CUF e Luso Futebol Clube. Conta no seu palmarés 400 golos marcados. Voltará ainda ao Desportivo da CUF como treinador, seguindo-se depois o Luso Futebol Clube, o Oriental, o Portimonense, o Barreirense entre outros. Em 1998 foi-lhe atribuido pela Camara do Barreiro o galardão "Barreiro Reconhecido" na area do Desporto.

1 comentário:

João Celorico disse...

Caro Ricardo Ferreira,
deparei agora com este "post" e relativamente ao Uria, posso dizer que jogou no Estoril, no fim da década de 50 e penso que até 1965 jogou na CUF. Como os tempos eram outros e este "dez réis de gente", de 54 Kg mas bom jogador, não vendo aqui o futuro, resolveu tratar de vida rumando ao Canadá! Também se emigrava, naquele tempo!

Quanto ao Faia, outro bom jogador, penso que a ida para a Académica se inseriu numa moda que havia naquele tempo. Os jogadores estavam presos ao clube e não se podiam transferir a não ser para a Académica. Iam "estudar"! Depois já saiam para onde quisessem. Pelos vistos as coisas não lhe correram como previsto e ele voltou ao Barreiro, parece que, então, para a CUF. era a situação de jogador-trabalhador. Infelizmente perdeu-se nestas andanças!

Cumprimentos,
João Celorico